Música é a bola da vez, e ela estará no centro do evento organizado pelo Facebook para a comunidade de desenvolvedores do site. O encontro está marcado para o próximo dia 22 de setembro, em São Francisco,
na Califórnia. Mas, para entender porque esse assunto se tornou tão importante, é preciso voltar um pouco atrás e enxergar o quadro maior, que coloca duas das maiores empresas digitais do planeta em cantos opostos do ringue.
Vários serviços de música devem ser integrados ao Facebook. Acreditava-se, que o Spotify estaria presente na plataforma da rede social, mas Mark Zuckerberg foi mais longe. O Spotify estará, mas não só ele: vários outros serviços de música online estarão de alguma maneira integrados ao Facebook.
Na prática, no menu onde hoje você encontra as fotos, os amigos e etc, haverá também uma aba dedicada à música. Na mesma página do perfil, será inserido um botão que permitirá ao usuário saber que música está sendo tocada em rádios online integradas ao Facebook. Mas, não é só, a maior novidade será o painel de música.
Nessa nova área, o internauta poderá ter acesso às canções que os amigos ouviram ou recomendaram. Ele poderá também recomendar faixas para seus amigos, que terão acesso às listas de músicas que você tenha ouvido. Essas são apenas algumas das funcionalidades da nova área dedicada à música. Espera-se que haja mais recursos. Porém, tudo isso não faria sentido se não houvesse a integração com os serviços de músicas online, como o Spotify. Na verdade, o Facebook vai servir apenas para levar para uma audiência maior o que esses serviços já oferecem a seus usuários - com a vantagem de que, via Facebook, você poderá reunir as ofertas desses diferentes mecanismos na sua página pessoal, e compartilhar suas preferências com seus amigos e vice-versa. A estratégia do Facebook vai ao encontro de uma tendência: em vez de comprar faixas e fazer download delas (como no modelo da iTunes Store), o mais provável é que todos nós passemos a pagar uma assinatura que nos dará direito a acesso a grandes bancos de dados de canções.
Como a música é um grande catalisador, é de se esperar que o Facebook ganhe ainda mais vantagem sobre o Google que, além de ter uma rede menor, vai ter muito trabalho para oferecer algo parecido.
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