Estudar e viver

Não vou ficar falando apenas de computação, mesmo o blog sendo profissional, então resolvi falar um pouco da viagem que eu fiz no feriado agora 02/novembro.

Sempre eu viajo para Mongaguá-SP em busca de tranquilidade, cerveja gelada e pessoas legais para conversar. As minhas idas a sampa são sempre de carro, com a família toda, tudo tranquilo, sem stress nenhum, mas dessa vez foi diferente, eu e minha irmã resolvemos ir sozinhos, pegar o avião, descer no aeroporto de guarulhos e enfrentar o metrô de SP sem conhecer NADA. Nossas passagens foram compradas em horários diferentes, porque até então eu não iria, acabei resolvendo de última hora. A chegada em Guarulhos fo

i muito tranquila, horário correto, nenhum erro, tudo nos conformes. Quando nos encontramos, partimos para a aventura de andar sozinho na grande cidade, o trânsito realmente é animal, coisa de maluco, mesmo. Com algumas googladas e maps descobrimos que a rota seria Guarulhos, estação tatuapé, estação da sé (essa é animalll, meu, os caras derrubam pra entrar no metrô, coisa de malucão, eu não sabia qual lado ia abrir o metrô e acabei sendo esmagado, detonado pela massa paulista entrando no metrô loucamente e procurando lugar para se compactar ao resto), estação jabaguara e aí pegar uma van no lado de fora da estação e chegar no destino. Esse percurso foi tranquilo, não nos perdemos, consegui tirar algumas fotos nas estações, foi massa. Chegando em "Monga" quase de noite só deu tempo desfazer as malas e cair na cama, porque no outro dia era esbórnia. O dia seguinte amanheceu rachando, um calor infernal, devia ta batendo uns 39ºc, não deu outra, caí na praia, skol gelada e um bom papo com a galera. Os 3 dias na praia foram divertidos, ondas frenéticas, galera no agito, isopor carregado de gelada e uma boa companhia. Voltamos de "monga" na segunda de tarde, porque o avião tava marcado para de noite, ficamos com medo de perder, pois o trânsito de sampa é fuderoso, totalmente imprevisível. Na volta para o aeroporto ficamos perdido em uma das estações, os paulistas não sabem informar nenhum local correto, FDP's, acabei que googlei de novo e fui na boa... Internet com certeza é a melhor ferramenta do mundo.

Novamente desencontrei da minha irmã, pois os vôos eram diferentes. Um fato muito curioso me fez pensar por alguns minutos quando desembarquei em BH. A mulher que estava ao meu lado não tava confortável com a viagem [risos], percebi isso logo de cara, sem contar que ela roubou meu assento na janela, ela tava suando frio, movimentando muito no avião e isso estava enchendo o saco. Na hora da aterrissagem ela falou que os ouvidos estavam doendo muito, tava parecendo que ia estourar, chamei a aerogirl e a mesma mandou a mulher mascar chiclete e movimentar bem a boca. O fato é que devido à variação da pressão atmosférica, principalmente na decolagem e na aterrissagem, é comum o ouvido ficar "entupido" ou ainda apresentar dores leves, já que ocorre uma pressão do ar sobre o tímpano, principalmente nas crianças. Isso acontece porque existe uma comunicação entre o ouvido interno e a faringe denominado óstio faríngeo da tuba auditiva. O ato de deglutir faz com que essas pressões se igualem interrompendo essa sensação desagradável. Mascar chiclete, bala ou deglutir saliva são os meios mais usados e simples para isso. A mulher mascou e ficou sorridente, até me deu um obrigado e ofereceu uma carona até minha casa, não sei se ela tinha intenção de me pegar ou era apenas uma forma de agradecer, só sei que não aceitei, minha mãe não gosta que eu converse com estranho.

Chegando em casa, respondi a cacetada de e-mail e tentei me encontrar nos estudos. E aqui estou postando, sem muito tempo, pois a vida de ações, estudos, poker e trabalhos diversos me toma tempo.

Don't forget, let's party baby.

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